quarta-feira, 29 de junho de 2011

minha vida por gordurinha - por rosa ferraz

minha vida de acordo com Gordurinha.Usando nomes de músicas apenas de um artista ou grupo, responder a essas perguntas. Passe para 25 pessoas que você gosta e me incluir. Tente não repetir um título de canção no seu teste e nem um dos que eu usei (se você escolher este mesmo artista). É muito mais difícil do que você imagina! Repost como "Minha vida de acordo com (nome da banda ou artista)" Siga estas simples instruções: Vá em "notas" com abas em sua página de perfil, cole as instruções no corpo da nota, escreva o seu título como "Minha vida de acordo com (nome da banda)", apagar as minhas músicas e introduzir as suas respostas, tag alguns amigos, incluindo eu (marcação é feita no canto direito da APP), em seguida, clique em Publicar.

Escolha o seu Artista: Gordurinha.

Você é homem ou mulher? "Quem sou eu."

Descreva-se: "Bossa quase nova."

Como você se sente? "Tô doido pra ficar maluco."

Descreva o local onde você vive atualmente: "Luz e Trevas."

Se você pudesse ir a qualquer lugar, onde você iria? "São Paulo x Rio."

Sua forma de transporte preferida? "Pau de arara é a vovózinha."

Seus amigos(as): "Pedida legal."

Hora do dia favorita: "Chicletes com Banana."

Se sua vida fosse um programa de TV, como seria chamado? "Viva o Samba."

O que é a vida para você? "Perigo de morte."

Seu relacionamento: "Quero chorar um samba"

Seu medo: "Eu, sem caminho."

Qual é o melhor conselho que você tem pra dar? "Que diabo é nove que dez não ganha."

Pensamento do Dia: "Uma prece para os homens sem Deus."

Meu lema: "Anestesia pra moral."

terça-feira, 21 de junho de 2011

Wilson Café e Gordurinha

GAZETA MERCANTIL

26 de agosto de 1997

Wilson Café homenageia mestres em CD

Num ótimo disco, instrumentista aposta em clássicos de Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e o esquecido Gordurinha. Não chega a ser revelador que a música de qualidade precise estar relacionada a erudição, a sofisticação da melodia ou a seus versos bem elaborados. Essas características, no entanto, não impedem a canção popular, que já desfruta de reconhecimento e respeito de historiadores e críticos, de conquistar e desfrutar o status de boa música. A canção nordestina tem exemplo disso em clássicos de Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Manezinho Araújo e o esquecido Waldeck Arthur de Macedo, o Gordurinha, compositor do pelourinho, em Salvador.


Ver algumas de suas mais importantes composições reunidas num só disco talves seja uma boa idéia para medir a dimensão de sua obra. O disco Coração de Tambor, do Percussionista Wilson Café faz isso com ousadia: além de enfrentar o desafio do registro ao vivo, ele deu novos arranjos e incorporou a música clássica de Heitor Villa Lobos, num trabalho uniforme e bem acabado.


O CD será apresentado hoje, a partir das 21h, em coquetel no Museu de Arte da Bahia. Mesmo com um tipo de música das mais populares – daquelas que, não faz muito tempo, costumava-se ouvir em rodas de amigos e festas populares. Café fez um disco fadado a nunca aparecer na programação das emissoras de rádio baianas. O percussionista e compositor optou por fazer um trabalho que foge da música fácil e repetitiva que se faz em Salvador.


Já na primeira audição, Coração de Tambor consegue manter a naturalidade do show ao vivo, num disco surpreendente, com repertório de bom gosto, arranjos inteligentes, capazes de preservar a originalidade das canções, apenas acrescentando pequenos retoques percussivos na maioria das faixas. O desafio aparece nas excelentes execuções do forró Olha pro Céu, de Luiz Gonzaga e José Fernandes; na toada asa Branca, tão reinventada desde o seu lançamento, há exatos 50 anos. Nem mesmo sua decisão em aparecer como cantor prejudica o conjunto do disco. Ao invés de buscar a diversidade de instrumentos para compor seus arranjos e até mesmo os delírios de sons possíveis na percussão, Café limitou-se a poucos instrumentos. Além disso, o instrumentista conseguiu combinar com eficiência a percussão com os instrumentos tradicionais da música nordestina – sanfona e flauta.


Para compor a seleção das doze faixas – quatro delas de sua autoria – café recorreu às lembranças da infância. Seus homenageados, justificou, fazem parte de um time de artistas responsáveis pela construção da identidade musical nordestina – o que chamou de Coração do Brasil. Assim Gonzaga é o coração da melodia nordestina; Jackson do Pandeiro, do ritmo; Manezinho de Araújo, da embolada; e Gordurinha, da sensibilidade e da crítica social.


O show é aberto com a participação especial da atriz Nilda Spencer, que recita Sagrado é o Meu Santo, de Paulo Atto. A seguir, duas emboladas da dupla Jaime Sodré e Wilson Café – Sagrado Profano de Lá Vem o Coco. Depois, café apresenta Dezessete e Setecentos, dele e de J. Velloso, um dos produtivos compositores da nova geração. As homenagens começam com o conhecido contagiante coco Sebastiana, composição maliciosa que consagrou Rosil Cavalcanti, e popularizou Jackson do Pandeiro, em 1953, O maranhense João do Vale é lembrado com O Canto da Ema – pareceria com Ayres Viana e Alvetino Cavalcanti), consagrada por Gilberto Gil, no LP Expresso 2222 de 1974. Um dos melhores momentos do disco é o resgate do talentoso Gordurinha. No disco, o compositor aparece nas impagáveis Baiano Burro Nasce Morto e Vendedor de Caranguejo.


Café também agrada com a versão de Cuma É O Nome Dele, a mais famosa embolada de Manoelzinho Araújo. Lançada em 1963. Manoelzinho, morto há dois anos, foi o responsável por levar a embolada – forma poético-musical bem humorada, em compasso binário e andamento rápido, utilizada por solistas ou em diálogos e desafios – para São Paulo e Rio de Janeiro.
O CD foi gravado nas duas apresentações de Café no Teatro da ACBEU, nos dias 16 e 17 de outubro do ano passado. O show teve a direção musical do maestro Luciano Chaves.


Um dos trunfos de café está na qualidade e no entrosamento dos músicos – Edu Fagundes (violão) Paulo Reis (percussão), Cícero (sanfona), André Becker (sax), Dunga Dantas(trumpete) e Luciano Chaves (flauta). A seqüência com que arrumou consegue dar uniformidade ao disco. Nem mesmo o break para execução da belíssima Trenzinho Caipira, de Heitor Villa-Lobos distoa na seqüência. Acompanhado de celos de Marcos Roriz, Lima e Cândida Lobão, Café faz do clássico de Villa-Lobos um momento especial do disco, dando-lhe uma roupagem nordestina eficiente.

Este é o segundo CD de Café e o primeiro em que aparece como cantador – como ele mesmo de define. Para homenagear os dez músicos que considera os cavaleiros da música nordestina, o percussionista passou um ano pesquisando uma série de ritmos do Norte e Nordeste, como Maxixe, a embolada e o baião – combinado este com o rap americano. Para isso, contou com a colaboração do pesquisador baiano Perfilino Neto, dono de um dos importantes acervos musicais do País. Segundo Café, a embolada, ritmo nordestino no qual a música é um diálogo, é o verdadeiro rap, já que o canto dos arppers também é um discurso.
Vencedor do Troféu Caymmi 1994 café tem procurado construir sua carreira em cima de apresentações, onde pode mostrar seu potencial artístico. Sua proposta é explorar sonoridades de instrumentos percussivos, o que fez com maestria no primeiro CD, Batam Palmas, e resgatar as raízes rítmicas brasileiras, como faz em Coração de Tambor.


FONTE



http://www.wilsoncafe.com.br/materias/gazetamercantil.htm

domingo, 19 de junho de 2011

GORDURINHA E SUA HISTÓRIA

Gordurinha May 13, '09 10:14 PM
para todos



(Salvador/BA, 10-08-1922 ******** Rio de Janeiro/RJ, 16-01-1969)

O compositor, cantor, radialista e humorista baiano Waldeck Artur Macedo, conhecido por “Gordurinha”, cursou até o segundo ano de Medicina, mas abandonou os estudos para seguir a carreira artística.

Ganhou o apelido de Gordurinha dos amigos de rádio por sua magreza.

Com 16 anos, Gordurinha aprendeu a tocar violão apresentando-se em um programa de calouros na Rádio Sociedade da Bahia, em Salvador. Na época, participou do grupo vocal "Caídos do Céu".

Observador perspicaz, povoou suas crônicas com tipos peculiares cheios de malícia e cunhou protestos sutis, angariando fama.

Trabalhou, ainda com teatro, excursionando por várias capitais do país. A fama de humorista relegou a um segundo plano o talento de compositor.

Nos anos 40, Gordurinha tentou a sorte no Rio de Janeiro, mas, não obtendo o mesmo sucesso que em Salvador, resolveu ir para Recife, onde atuou nas rádios locais.

Disposto a tentar a vida no Rio mais uma vez, Gordurinha conseguiu entrar para a Rádio Nacional em 1952.

Nas décadas de 50 e 60, Gordurinha gravou cinco discos, onde canta suas músicas humorísticas acompanhado por orquestras.

Em 1954, Gordurinha teve sua primeira composição gravada por Jorge Veiga, o baião "Quero me casar".

Em 1957, Gordurinha apresentou na Rádio Nacional o programa "Varandão da Casa Grande", além dos programas "Café sem Concerto" na Rádio Tupi e "Boate Ali Babá", na TV Tupi.

Em 1958, Ari Lobo gravou um de seus grandes sucessos, o coco "Vendedor de Caranguejo”.

Em 1959, o samba "Chiclete com banana", parceria com Almira Castilho (na época esposa de Jackson do Pandeiro), foi gravado com grande sucesso. Esse samba, além de peça de teatro, foi tema de uma tira de histórias em quadrinhos, do desenhista Angeli e é nome de uma banda de música baiana.

Ainda no mesmo ano, fez grande sucesso com o baião "Baiano Burro Nasce Morto" que gerou um famoso bordão nas televisões da época.

Em 1960, Gordurinha gravou mais um grande sucesso, o baião-toada "Súplica Cearense", composto em parceria com Nelinho, música considerada pela crítica como sua obra-prima e uma das músicas mais pungentes em solidariedade aos miseráveis da seca nordestina.

Em 1962, Gordurinha lançou o LP "A Bossa do Gordurinha", com destaque para "Baiano Não é Palhaço". Em 1963, pela gravadora Copacabana, lançou o LP "Gordurinha...Um Espetáculo", com destaque para "Fornalha" e "Baião Bem".

Como produtor musical, Gordurinha ajudou a fazer os melhores discos do Trio Nordestino.

Em 1968, Augusto Boal dirigiu, no Teatro de Arena de São Paulo, o musical "Chiclete com Banana", inspirado na música de Gordurinha, criticando as relações desiguais entre a música brasileira e a música estrangeira, particularmente a norte-americana.

Em 1972, Gilberto Gil, em disco lançado após seu retorno do exílio em Londres, regravou "Chiclete com Banana".

Em 1974, o cantor Jards Macalé gravou "Orora Analfabeta" e "Mambo da Cantareira", no LP "Aprender a Andar".

Em 1964, desgostoso com o golpe militar, Gordurinha fugiu de casa deixando com os familiares a determinação para que destruíssem tudo o que parecesse comprometedor, especialmente uma foto em que aparecia tocando violão para o presidente João Goulart e o governador Leonel Brizola. Maltrapilho e doente, só reapareceu meses depois.

Em 16 de janeiro de 1969, o músico, que durante toda a vida fora acometido de uma asma intensa, morreu de infarto, em decorrência de uma overdose de adrenalina que ele próprio injetava para aliviar a falta de ar provocada pela doença.

Em 2000, a Warner Music na série "Enciclopédia Musical Brasileira", lançou o CD "Jackson do Pandeiro e Gordurinha", no qual o cantor e compositor baiano aparece interpretando sete composições de sua autoria, entre as quais, "Oito da Conceição", "Vendedor de Carangueijo" e "Qual é o Pó?"

Fontes de Pesquisa: Dicionário Houaiss Ilustrado - Música Popular Brasileira; Site Clube do Samba; Facom.ufba.br; Portal Luis Nassif; Blog Gordurinha Neto.


Vídeos relacionados:

Gordurinha interpreta "Baiano Burro Nasce Morto" no filme "Titio Não é Sopa":
http://memoriadampb.multiply.com/video/item/329

Músicas:
http://memoriadampb.multiply.com/music/item/1339

SAMBAS CLÁSSICOS COM ORQUESTRA HB E DUDA RIBEIRO HOMENAGEAM O ILUSTRE GORDURINHA COM O CLÁSSICO CHICLETE COM BANANA





Vivemos num país complexo, problemático, mas dotado de um privilégio de já possuírem sua cultura popular canções clássicas que atravessam e atravessarão os séculos. Foi o samba quem unificou a cultura de diferentes classes sociais no Brasil do séc XX, e continua fascinando as novas gerações.

Guga Stroeter e orquestra HB montaram uma série de arranjos inéditos de big band para samba, num degrau evolutivo aberto por artistas fundamentais como Severino Araújo, Maestro Cipó, Cyro Pereira... com um repertório que homenageia Dorival Caymmi, Ari Barroso, Tom Jobim, Chico Buarque, Pixinguinha, Herivelton Martins, Adoniram Barbosa, Gordurinha, Zé Ketti e outros. É o fino do samba para ouvir e cantar junto. Para interpretar esse cancioneiro, a orquestra convidou a carismática Dona Duda Ribeiro grande intérprete e sambista que é, já soma anos de estrada como cantora. Presença certa e ilustre no Camisa Verde e Branco. Foi eleita em 2005 a Cidadã Samba do Estado de São Paulo, e em 2006, foi promovida a Embaixatriz do Samba do Estado de São Paulo.

Orquestra HB e Duda Ribeiro estão finalizando o primeiro cd da cantora, chamado “Bereré Bereré!”, com lançamento para o segundo semestre de 2006.


REPERTÓRIO


A voz do morro

Na cadencia do samba

Não deixe o samba morrer

O canto das 3 raças

Foram me chamar

Chega de saudade

O samba da minha terra

Chiclete com banana

O bêbado e a equilibrista

Se acaso você chegasse

Trem das onze

Salve a mocidade

Tristeza

As rosas não falam

Foi um rio que passou em minha vida

Ave Maria do morro

Vai passar

sexta-feira, 17 de junho de 2011

AMIGOS DE GORDURINHA


Quero através desta agradecer aos que estão aqui registrados e aos que visitaram o blog e foram embora levando um pedaço de Gordurinha.VOCÊS SÃO MUITO IMPORTANTES PARA O BLOG, SÃO VOCÊS QUE AINDA O MANTÉM .Não vou citar nomes para não ser injusto com a minha falta de memoria.
Muito obrigado !

sábado, 11 de junho de 2011

Chiclete Com Banana com a Orquestra Metalúrgica Felipéia

Metalurgiarte é o título do trabalho da Orquestra Metalúrgica Felipéia, reconhecida nacionalmente por ter em sua formação grandes nomes da música instrumental paraibana consagrados no cenário nacional e internacional.

O álbum traz 16 faixas: 01 - Chiclete Com Banana; 02 - Rio Antigo; 03 - Metalurgiarte; 04 - Já De Saída; 05 - Seleção De Rumbas: Caravan; Para Vigo Me Voy; Siboney; 06 - Brasil Moleque; 09 - Pro Zeca; 10 - Paraíba; 11 - Chorinho Pra Ele; 12 - Viagem De Matuto; 13 - Acácia Amarela; 14 -Metalurgia; 15 - Cuscuz Disfarçado; 16 - Also Sprach Zaratustra; 17 - Cabeça De Papeiro; 18 - Meu Sublime Torrão. (escute aqui)

Chiclete Com Banana - Orquestra Metalúrgica Felipéia
De: Gordurinha e Almira Castilho




Arte e diversão com a Orquestra Metalúrgica Felipéia de João Pessoa/PA - A Orquestra Metalúrgica Felipéia produz arte e diversão desde 26 de setembro de 1984, data em que um grupo de alunos do Bacharelado em Música da Universidade Federal da Paraíba decidiu institucionalizar o prazer de tocar um repertório de música brasileira para contrabalançar a erudição acadêmica, sem, no entanto, desdenhar o aprendizado que aponta para a perfeição da execução.

Na liderança a figura ímpar de Francisco Fernandes Filho (foto acima), trompetista, zabumbeiro, arranjador e maestro que adotou como nome artístico o apelido de infância: Chiquito, tendo sua obra registrada em 1998 no CD Metalurgiarte (CPC-UMES).

Tão logo começaram as apresentações, a Metalúrgica Felipéia foi conquistando o público, e do meio musical surgiam composições e arranjos elaborados por músicos das mais diversas formações para a orquestra executar. Hoje ela tem no elenco de fãs e colaboradores nomes do quilate de Carlos Malta, Moacir Santos, Nelson Ayres e Roberto Sion.

FONTE
Blog Vânia Nóbrega